Juiz de Fora-MG  -  quinta, 21 de novembro de 2024  
A Cidade

A Cidade de Juiz de fora




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A Cidade

Vista de Juiz de ForaJuiz de Fora esta localizada na Zona da Mata Mineira, formada como um dos polos industriais pioneiros em Minas Gerais, a cidade é referência em saúde e educação, possui um excelente PIB per capita, baixo índice de criminalidade, alta expectativa de vida com um dos melhores índices de qualidade, e é considerado um dos melhores municípios para se trabalhar no Brasil.

Com mais de 577 mil habitantes, o município esta localizado em posição estratégica entre os maiores mercados consumidores do País(Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo), e tem toda a infraestrutura exigida para modernos empreendimentos, estando entre as 100 cidades brasileiras com as melhores condições para investimentos.

Os principais setores econômicos de Juiz de Fora são os serviços e a indústria, destacando a fabricação de alimentos e bebidas, produtos têxteis, artigos de vestuário, mobiliário, metalurgia, montagem de veículos entre outros.

Geografia

Juiz de Fora é o município mais extenso da Zona da Mata. Totalizando uma área de 1.435,749 km², é formado por 4 distritos: Juiz de Fora, Sarandira, Torreões e Rosário de Minas.
As terras do município encontram-se inseridas na Bacia do rio Paraíba do Sul. Juiz de Fora ergue-se às margens de um dos principais afluentes do Paraíba do Sul, o Rio Paraibuna, que corta o município no sentido norte-sul. Outros rios importantes que banham o município são os rios Cágado e do Peixe, afluentes do Paraibuna.

O clima de Juiz de Fora é do tipo tropical de altitude, caracterizado por duas estações bem definidas: uma seca e de menores temperaturas, que se estende de maio a setembro, e outra úmida e de temperaturas mais elevadas, de outubro a abril. A temperatura média anual é de 19,3°C, sendo a média das máximas em torno de 24°C e a das mínimas em torno de 15°C.

Juiz de Fora localiza-se nos contrafortes da Serra da Mantiqueira. O relevo é predominantemente montanhoso, apresentando formações típicas denominadas mar de morros. A altitude de Juiz de Fora varia de 467 metros nos fundos de vale até 1.104 metros, estando o centro comercial da cidade a 678 metros de altitude.

Vista de Juiz de Fora


A localização de Juiz de Fora é privilegiada, pela proximidade das principais metrópoles do Sudeste brasileiro. Por rodovia, a cidade dista 255 quilômetros da capital Belo Horizonte, 184 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro e 506 quilômetros da cidade de São Paulo.

População

Juiz de Fora é o município mais populoso da Zona da Mata. Possui alto grau de urbanização, residindo quase 99% da sua população na área urbana. As mulheres representam 52,7% da população, e os homens 47,3%.

População estimada de Juiz de Fora em 2021: 577.532

Dados do Censo 2010:

Total da população em 2010: 516.247
Total da população em 2000: 456.796
Total de homens: 244.024    
Total de homens %: 47,26%
Total de mulheres: 272.223    
Total de mulheres %: 52,73%
Total da população urbana: 510.378    
Total da população urbana %: 98,86%
Total da população rural: 5.869
Total da população rural %: 1.14%

 

Fonte: IBGE

Economia

Juiz de Fora tem como principais setores econômicos a indústria e os serviços. Seu PIB chegou em 2012 a R$ 10,078 bilhões. O setor de serviços é responsável por 73,75% do PIB do município, enquanto a indústria gera 25,81% do PIB.

As principais atividades industriais do município são a fabricação de alimentos e bebidas, produtos têxteis, artigos de vestuário, produtos de metal, metalurgia, mobiliário, montagem de veículos e outros. A agropecuária tem uma participação reduzida no PIB do município, apenas 0,438%. Os principais produtos agrícolas são o milho e a cana-de-açúcar, e as principais criações são os galináceos, bovinos e suínos.

Juiz de Fora possui um PIB per capita de 32.864,04 reais e uma das mais altas expectativas de vida do Brasil, destacando-se no ranking de desenvolvimento humano da Organização das Nações Unidas (ONU). Estrategicamente localizada entre os maiores mercados consumidores do país, é dotada de toda a infraestrutura exigida para modernos empreendimentos.

A cidade conta com um Distrito Industrial em operação sob administração da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), centros de convenções e parque de exposições.

Juiz de Fora é bem servida de estrutura de transportes. Liga-se às capitais de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro através da rodovia BR-040. A BR-267, que também corta o município, liga Juiz de Fora ao Sul de Minas e à BR-116. Complementam as ligações rodoviárias a MG-133 e a MG-353. Juiz de Fora também é servida pela Estrada de Ferro Central do Brasil, ligando-se por ferrovia às grandes capitais brasileiras.

Juiz de Fora também possui um aeroporto com voos diários para São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de ser a principal cidade atendida pelo novo Aeroporto Regional da Zona da Mata que já conta com voos diários para Campinas.

Rio Paraibuna

O rio Paraibuna nasce no município de Antônio Carlos, Minas Gerais, e recebe como principais afluentes os rios do Peixe, Cágado e Preto antes de desaguar no rio Paraíba do Sul próximo à cidade de Três Rios, no Rio de Janeiro. Dentre os municípios banhados pelo rio Paraibuna, destaca-se Juiz de Fora, importante polo industrial de Minas Gerais.

Ao longo do vale do Paraibuna foram abertas estradas que historicamente marcaram o povoamento e o desenvolvimento de Minas Gerais e da Zona da Mata Mineira, como o Caminho Novo das Minas em 1707, a Estrada União e Indústria em 1856 e também a Estrada de Ferro Central do Brasil.

O rio Paraibuna também está ligado ao pioneirismo da utilização dos rios brasileiros para a geração de energia. Nele foi construída em 1889, próxima a Juiz de Fora, a Usina de Marmelos, primeira usina hidrelétrica da América do Sul.

A partir do ponto em que recebe as águas de seu afluente rio Preto, o rio Paraibuna serve de divisa entre os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro até a sua foz no rio Paraíba do Sul. Neste trecho, a partir do município de Comendador Levy Gasparian, o rio Paraibuna apresenta corredeiras propícias à prática do Rafting.

Seu nome é provavelmente oriundo da junção das palavras indígenas "pará y b'una", que da língua tupi, significa "grande rio de águas escuras".

Comprimento 170km
Nascente Serra da Mantiqueira
Altitude da nascente 1 180m
Débito médio 179m³/s
Foz Rio Paraíba do Sul
Área da bacia 8 558km²
Afluentes principais Rio Preto, Rio do Peixe

Bandeira

A bandeira de Juiz de Fora foi concebida com um propósito de simplicidade. Apenas as faixas com as cores constantes do escudo, menos o ouro e o negro. É descrita assim: "Cinco faixas de três alturas diferentes, composta com as cores que se destacam no brasão de armas do Município: azul, vermelho, verde e branco. A primeira, de quatro módulos, em azul; a segunda, de um módulo, em branco; a terceira, de três módulos, em vermelho, carregada, ao centro, de um triângulo equilátero de dois módulos, em branco; a quarta, de um módulo, de branco; a quinta, de quatro módulos, de verde.

Bandeira de Juiz de Fora

A explicação, ou interpretação é a seguinte: "As cores, com as respectivas significações heráldicas, representam, inclusive, os diferentes povos que entraram na composição étnica do Município e contribuíram , cada um ao seu modo, para a formação e o desenvolvimento social de Juiz de Fora: portugueses, indígenas, negros, italianos, alemães, sírios e libaneses. Figuram elas nas bandeiras das nações referidas, exceto das indígenas, que não as tinham e que são representadas na bandeira pelo vermelho. O triângulo é o da bandeira do Estado de Minas Gerais e evoca a Inconfidência Mineira, um de cujos participantes - o Dr. Domingos Vidal Barbosa - era, ao tempo da conjuração, morador na fazenda do juiz de fora". É uma bandeira de composição original.

Brasão

O Brasão de Juiz de Fora é um Escudo português cortado em três faixas horizontais. A parte superior, dividida em três colunas, formando três campos; à esquerda, em um fundo vermelho, um gibão bandeirante de ouro; ao centro, em um fundo azul, o monumento ao Cristo Redentor, de ouro; à direita, em um fundo vermelho, o símbolo da Justiça, de ouro. Na parte média, em campo verde, uma diligência, puxada por um cavalo, ambos de prata. Na parte inferior do campo em azul, um rio de prata ondado de negro, e acima deste, uma faísca de prata. Como suportes, dois ramos de café frutados, nas suas cores. Abaixo do escudo, listel em vermelho com a divisa "Pro Patria et Urbe" e as datas 1701-1850, de prata. Em cima do escudo, a coroa mural de prata, com cinco torres, que é a cidade.

Brasão de Juiz de Fora

O escudo português é predominante na Heráldica (ciência que estuda os brasões) de domínio no Brasil.

O gibão do bandeirante, vestimenta típica dos bandeirantes paulistas, era uma espécie de casado de couro, às vezes acolchoado de algodão, com o que ficava reforçado como uma couraça para proteger contra flechadas. É peça heráldica figurante em grande número de brasões paulistas, mineiros e mato-grossenses, sempre a evocar a passagem do bandeirante como desbravador ou civilizador. A existência de Juiz de Fora está ligada a abertura do Caminho Novo pelos bandeirantes Garcia Rodrigues Paes e Domingos Rodrigues da Fonseca pelos motivos já referidos.

O monumento ao Cristo Redentor é antigo símbolo da cidade e já figurava nos brasões anteriores a evocar o sentido cristão de nossa civilização.

O símbolo da Justiça - um gládio batalhante sobreposto a uma balança - evoca o juiz de fora, de cujo cargo se tirou o nome da cidade.

A diligência simboliza a Cia. União e Indústria, fundada por Mariano Procópio, empreendimento que teve profundas consequências na vida de Juiz de Fora e de toda região percorrida pela estrada por ela construída. Incentivou o comércio com o Rio de Janeiro, ativou a produção agrária do Município, introduziu os colonos alemães, desenvolveu a cidade e deu-lhe prestígio. A iniciativa de Mariano Procópio marca a primeira fase importante da História local: a agrária e a mercantil.

O rio ondulado de negro é o Paraibuna - cujo nome significa, segundo A. Nascentes, "rio imprestável e escuro", ou negro: pará + iwa + una. Sua importância principia quando Garcia Rodrigues Paes toma seu curso como roteiro do Caminho Novo. Ao longo de seu trajeto, construíram-se a estrada União e Indústria e a ferrovia que veio a chamar-se Central do Brasil. O Paraibuna foi como que o guia do desbravamento desta região. Depois, ao mesmo tempo que serve à cidade como fator de saneamento, tornou-se fonte de riqueza e de progresso, alimentando as turbinas da Cia. Mineira de Eletricidade.

A faísca sobre o rio evoca o pioneirismo de Bernardo Mascarenhas e da Cia. Mineira de Eletricidade, que introduziram na cidade a primeira usina hidrelétrica da América do Sul, ponto de partida para a transformação da sociedade agrária e comercial e sociedade fabril. A Cia. Mineira de Eletricidade inaugurou, assim, a segunda fase da História socioeconômica de Juiz de Fora: a industrial.

Os suportes do escudo - ramos de café frutados - evocam aquela economia cafeeira, que justificou a União Indústria e, por esta estimulada, afeiçoou a sociedade juiz-forana até o advento da indústria.

No listel, as datas 1701 e 1850 recordam, respectivamente, o início da abertura do Caminho Novo e a criação do Município.

A coroa mural, com 5 torres aparentes, simboliza a categoria política de Juiz de Fora - a cidade.

As cores e sua significação

As cores têm significações heráldicas próprias. Verde é renovação e esperança; azul é alegria, saber e lealdade; vermelho é grandeza, coragem e valor; ouro (amarelo) é justiça, fé e constância; prata (branco) é beleza, pureza e vitória.

No caso particular de Juiz de Fora, as cores representarão também os diversos elementos étnicos que integram a população: verde - ouro - vermelho, portugueses; verde - branco - vermelho, italianos, sírios e libaneses; vermelho - negro, alemães; verde e negro, o elemento africano (20 bandeiras dos novos Estados africanos têm o verde em sua composição); vermelho, o indígena.

Assim, sem excessos nem fantasias, o novo brasão conta a história de Juiz de Fora, fixando-lhe o que mais a caracterizou, sem individualizar em demasia. Antes, procura, através de símbolos apropriados, realçar empreendimentos em vez de focalizar pessoalmente o empreendedor. Nada de grande é feito, na sociedade, pelo homem só. Esta ideia orientou a feitura do brasão. A História é obra de muitos.

Hino

Hino de Juiz de Fora
Autores: Duque Bicalho e Lindolfo Gomes

 

Viva a Princesa de Minas,
Viva a bela Juiz de Fora,
Que caminha na vanguarda

Do progresso estrada a fora!
Das cidades brasileiras
Sendo a mais industrial,
Na cultura e no trabalho
Não receia outra rival.

O seu filho operosos
Asseguram-lhe o porvir,
Para vê-la grandiosa

Nunca têm mãos a medir...
Demos palmas, demos flores
Aos encantos da Princesa!
Ela é rica e de primores
Da poesia e da beleza.

É a cidade aclamada,
Do trabalho e da instrução,
É do Cristo abençoada
Sob o sol da religião

 

Conheça Aqui os Pontos Turísticos de Juiz de Fora



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